Geografia
Localiza-se a uma latitude 23º00'47" sul e a uma longitude 49º28'27" oeste, estando a uma altitude de 695 metros. Sua população estimada em 2004 era de 11.064 habitantes. Bernardino de Campos também conhecida como a Pérola do Planalto é um município de um pouco mais de 11 mil habitantes, localizado no interior do estado de São Paulo, a 330 km aproximadamente da capital e ladeado pelos Rio Paranapanema e Rio Pardo.
As divisas do município de Bernardino de Campos são:
Ao norte: município de Santa Cruz do Rio Pardo, por intermédio do Rio Pardo;
Ao sul: município de Piraju, através do Rio Paranapanema;
À leste: municípios de Óleo e Piraju;
À oeste: municípios de Ipaussu e Santa Cruz do Rio Pardo.
O município está localizado na Média Sorocabana, Sudoeste do Estado de São Paulo, extremo-sul da Região Sudeste do Brasil.
Demografia - censo de 2000
População Total: 10.720
Urbana: 9.326
Rural: 1.394
Homens: 5.315
Mulheres: 5.405
Densidade demográfica (hab./km²): 43,93
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 16,30
Expectativa de vida (anos): 70,99
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,24
Taxa de Alfabetização: 89,53%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,779
IDH-M Renda: 0,711
IDH-M Longevidade: 0,766
IDH-M Educação: 0,860
(Fonte: IPEADATA)
Hidrografia
Rio Paranapanema
Rio Pardo
Transporte
Empresa Auto Ônibus Manoel Rodrigues
Empresa Auto Ônibus Rápido Rio Pardo
Empresa Auto Ônibus Princesa do Norte
Rodovias
SP-270
SP-303
Como chegar
Localização
localizado na Média Sorocabana, Sudoeste do Estado de São Paulo, extremo-sul da Região Sudeste do Brasil.
Limites
Ao norte: Município de Santa Cruz do Rio Pardo, por intermédio do Rio Pardo;
Ao Sul: Município de Piraju, através do Rio Paranapanema;
À Leste: Municípios de Óleo e Piraju;
À Oeste: Municípios de Ipaussu e Santa Cruz do Rio Pardo
Acesso Rodoviário
SP-270 - SP-303
Distâncias
345 km da Capital
História
Corria o ano de 1878. O Estado de São Paulo tinha grande parte do seu território, principalmente o Centro-Oeste, que conservava a pujança da mata tropical, plena de madeiras de lei – peroba, marfim, guarita, cedro, canela, caviúna, etc..., seu solo, maioria de terra-roxa, aguardava a presença dos plantadores de café (famoso Ouro Verde), que iria recobrir os morros e vales da Sorocabana.
Foi em 1879 que o Capitão Manoel Joaquim de Lemos, vindo de Rio Novo (Avaré), comprou 5 alqueires de terras na localidade chamada Douradão.
Concluindo pela Paleofitogeografia da nossa área, a comitiva do Capitão (a carro-de-boi) deve ter vindo do Rio Novo (Avaré) pela vegetação do campo cerrado que existia numa faixa no sentido leste-oeste, passando pelo sul de Cerqueira César/ SP, sul de São Berto/ SP, região atual da fazenda Ataliba Leonel, já em terras bernardinenses, passando pelas bandas da Água Virtuosa; depois, próximo da propriedade dos Castilhos, atravessando a atual rodovia que dá acesso a Raposo Tavares e chegando às margens do córrego Douradão, onde até hoje existe um cemitério com alguns túmulos (infelizmente, sem nenhuma conservação).
Por volta de 1886, houve a chegada de outras famílias, vindas de diversos pontos do estado, que aqui se fixaram, construindo moradias, cercando terras, cultivando lavouras e plantando principalmente café (o Ouro Verde), dando início à colonização nos solos férteis de terra-roxa e terras-mistas existentes.
No ano de 1907, a Estrada de Ferro Sorocabana rompia os sertões bravios rumo ao Porto Tibiriçá na ânsia de progresso e civilização, trazendo mais gente para a região que estava nascendo. O pequeno povoado de Douradão, que ficava a 3 Km da futura estação, deslocou-se para junto desta, passando a ser chamado de Estação da Figueira devido a existência de uma grande árvore desta espécie de fícus, muito comum na região, nas proximidades da linha férrea.
Aos poucos o povoado foi crescendo, criando-se o Distrito de Paz de Bernardino de Campos, através da Lei n.° 1.570 de 06 de dezembro de 1917, assinado pelo presidente do Estado de São Paulo, Dr. Altino Arantes. O nome de Bernardino de Campos foi atribuído em honra a Bernardino de Campos, presidente deste estado por duas vezes (1892-1896), (1902-1904). A lei Estadual de n.° 1.929, de outubro de 1923, elevou o Distrito de Paz de Bernardino de Campos à categoria de Município, Comarca de Santa Cruz do Rio Pardo. A instalação aconteceu em 22 de dezembro, em prédio construído pelo Coronel Albino Alves Garcia, até que fosse construído o prédio atual. A criação da Comarca de Bernardino de Campos, ainda não foi implantada, foi criada através da Lei n.° 877 de agosto de 2000, sancionada pelo Governador Mário Covas.
O bravo fundador de Bernardino de Campos, Capitão Manoel Joaquim de Lemos, faleceu nesta cidade no ano de 1926. Aos 9 de Outubro de 1964, ocasião em que Bernardino comemorava o seu 41° aniversário de elevação a município, a cidade passou a ter cognome de “Pérola do Planalto”.
O primeiro prefeito de Bernardino de Campos foi o Coronel Albino Alves Garcia. Ele faleceu no dia 03 de dezembro de 1952.
Significado do Nome
Homenagem ao presidente do estado de São Paulo da época.
Aniversário da Cidade: 09 de Outubro
Fundação: 1923 (86 anos)
Gentílico: bernardinense
Administração
Prefeito: ARMANDO JOSÉ PIRES BELEZE
Turismo
Principais Pontos Turísticos:
Pesqueiro Paraíso
Pesqueiro Cadamuro
Fazenda Califórnia
Igreja Matriz
Praça Rotariana
Coreto
Praça do Planalto
Praça da Frutap
Paróquia Nossa Senhora da Paz
Fonte Luminoso
Estação Ferroviária
E. F. Sorocabana (1908-1971)
FEPASA (1971-1998)
BERNARDINO DE CAMPOS
Município de Bernardino de Campos, SP
Linha-tronco - km 450,675 (1931) SP-1010
Inauguração: 06.04.1908
Uso atual: fábrica de camisas (2001) com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1939
HISTÓRICO DA LINHA: A E. F. Sorocabana foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha foi aberto em 1875, até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922, quando atingiu Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes, porém, a EFS construiu vários ramais, e passou por trocas de donos e fusões: em 1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época à beira da falência. Em 1903, o Governo Federal assumiu a ferrovia, vendida para o Governo paulista em 1905. Este a arrendou em 1907 para o grupo de Percival Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas linhas incorporadas pela EFS. Em 1919, o Governo paulista voltou a ser o dono, por causa da situação precária do grupo detentor. Assim foi até 1971, quando a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal FEPASA. O seu trecho inicial, primeiro até Mairinque, depois somente até Amador Bueno, desde os anos 20 passaram a atender principalmente os trens de subúrbio. Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho passou a ser administrado por ela. Trens de passageiros de longo percurso trafegaram pela linha-tronco até 16/1/1999, quando foram suprimidos pela concessionária Ferroban, sucessora da Fepasa. A linha está ativa até hoje, para trens de carga.
A ESTAÇÃO: A estação de Bernardino de Campos foi inaugurada em 1908. Entre esse ano e 1966 dali saía o ramal de Santa Cruz do Rio Pardo, projetado inicialmente para atingir o rio Paraná na altura do rio do Peixe, mas que nunca passou de Santa Cruz. Em 1939, o prédio original da estação foi substituído por um mais moderno, o atual. Ali próximo à estação, em 1953, ocorreu um acidente fatal: O acidente (uma explosão da caldeira da locomotiva) ocorreu por volta de 23h30 do dia 12 de setembro de 1953, no quilômetro 454 da Estrada de Ferro Sorocabana, em Bernardino de Campos, de onde saía um ramal para Santa Cruz do Rio Pardo. Foi o maior desastre já ocorrido naquela época. O maquinista Paulo Rodrigues e o foguista José Cardoso Barbosa foram arremessados longe, junto das ferragens da locomotiva, e morreram na hora. A locomotiva número 1001 vinha de Ourinhos e puxava 29 vagões de carga. A explosão ocorreu em pleno curso. No inquérito policial da delegacia de polícia de Bernardino de Campos, o acidente é narrado em tons literários. Em pleno curso a locomotiva explodiu, arremessando seus ocupantes e todas ferragens à grande distância, num troar surdo e sinistro. O guarda-trem Antonio Souza Santos e seus companheiros, os ajudante José Benedito Costa e Joaquim Pires, aos poucos se juntaram e, na noite fechada e de ventania, procuraram seus colegas que aos brados os chamavam. Como relata o delegado da época, vários carros ficaram estraçalhados e sacos de trigo, cal e ferragens se espalharam pelo chão.
Site da cidade
http://www.bernardinodecampos.sp.gov.br/index.htm
Fonte
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardino_de_Campos
http://www.ferias.tur.br/informacoes/8966/bernardino-de-campos-sp.html