Geografia
Jundiaí situa-se a uma altitude média de 760 metros.
Clima: O clima da cidade é o Tropical de altitude, apresentando verões quentes e chuvosos e invernos amenos e subsecos. A temperatura média anual gira em torno dos 21°C, sendo o mês mais frio Julho (média de 17°C) e o mais quente Fevereiro (média de 24°C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1400 mm.
Jundiaí tem um relevo muito acidentado, devido à Serra do Japi.
A Serra do Japi, situada a sudoeste da cidade, é uma grande reserva ambiental, com uma das maiores áreas florestais do estado de São Paulo intactas.
Seu principal rio é o rio Jundiaí.
Hidrografia
- Rio Jundiaí - divide o antigo centro comercial da cidade de alguns bairros como Ponte São João e Jardim Rio Branco. Entra na cidade em sua divisa com a cidade de Várzea Paulista e sai da cidade na divisa com a cidade de Itupeva.
É um dos limites naturais do centro histórico interfluvial Jundiahy, marcado também pelo córrego do Mato e pelo rio Guapeva no trecho entre a Ponte Torta e sua foz. Nessa área, a maioria dos antigos riachos e nascentes foi soterrada pela ocupação urbana registrada desde o século XVII.
Há alguns anos a prefeitura investiu na retirada de sedimentos e afundamento da calha do rio, bem como limpeza e colocação de placas de concreto em suas margens, isso acabou com as constantes enchentes que assolam os bairros baixos no curso do rio, como a Vila Rio Branco, Jardim Danúbio, Ponte de Campinas e Vila Lacerda.
O rio está em processo de despoluição iniciado em 1983, custeado pela prefeitura e iniciativa privada
Clima
Tropical de altitude
Temperatura Média
20,9ºC
COMO CHEGAR
Localização
Macro Metropolitana
Limites
Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Franco da Rocha, Cajamar, Pirapora do Bom Jesus, Cabreuva, Itupeva, Louveira, Vinhedo, Itatiba e Jarinu.
Acesso Rodoviário
Partindo de São Paulo: Rodovia Anhangüera (SP-330) ou Bandeirantes.
Distâncias
63 Km da Capital
Rodovias
- SP-300
- SP-330
- SP-332
- SP-348
- SP-360
Demografia
Tem apresentado um grande crescimento populacional, gerado em grande parte pela busca de melhores condições de vida e emprego dos moradores de São Paulo. De acordo com a Emplasa, constitui uma aglomeração urbana intersticial, localizada entre a Região Metropolitana de São Paulo e a Região Metropolitana de Campinas, e próxima de outras regiões importantes do estado,como a região de São José dos Campos.
A aglomeração urbana de Jundiaí é composta pelos municípios de Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Várzea Paulista, e tem cerca de 700 mil habitantes.
Dados do Censo - 2000
- População total: 333.397
- Urbana: 301.207
- Rural: 23.190
- Homens: 158.592
- Mulheres: 164.806
- Densidade demográfica (hab./km²): 748,78
- Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,96
- IDH-M Renda: 0,826
(Fonte: IPEADATA)
Meios de comunicação
Emissoras de rádio
- AM
- 730 kHz - Rádio Cidade Jundiaí
- 810 kHz - Rádio Difusora Jundiaiense
HISTÓRIA DA CIDADE
A região de Jundiaí, até início do século XVII, era habitada exclusivamente por povos indígenas, sendo que alguns grupos viviam em clãs familiares, caracterizando-se pelo nomadismo, e outros eram sedentários, de origem tupi-guarani, que se dedicavam à produção de milho e mandioca.
Eram povos guerreiros, bons caçadores e pescadores, organizavam-se em aldeias compostas por cabanas circulares feitas de tronco e cobertas de palha. Em cada uma delas, moravam várias famílias aparentadas entre si. Parte da cultura indígena foi incorporada pelos brancos colonizadores, entre elas a técnica construtiva e a utilização de queimadas na lavoura.
Século XVII
Os primeiros colonizadores brancos chegaram à região em 1.615, seguindo o processo de interiorização. Apesar das controvérsias dos historiadores, a versão mais aceita sobre a fundação do município remete à vinda de Rafael de Oliveira e Petronilha Rodrigues Antunes que, por motivações políticas, fugiram de São Paulo e refugiaram-se nos arredores, fundando a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro, que foi elevada à categoria de Vila em 14 de Dezembro de 1.655. Os novos colonizadores afugentaram os grupos indígenas, que se embrenharam na mata. A origem de Jundiaí está ligada diretamente ao movimento bandeirante, principal responsável pela ocupação da antiga Capitania de São Vicente.
Século XVIII
Ao longo dos séculos XVII, XVIII e início do XIX, a economia da cidade se limitou a pequenas lavouras de subsistência, que abasteciam moradores da vila, tropeiros e bandeirantes. Na época, a região era formada por várias sesmarias pertencentes à Capitania de São Vicente, conhecida como “Portão do Sertão”, início do caminho de muitas entradas e bandeiras. Durante longo período, a escravidão indígena foi a base da mão-de-obra local, embora essa prática fosse proibida por lei.
A cidade possuía, naquela época, quatro ruas centrais, paralelas, chamadas então de Rua Direita (atualmente Barão de Jundiaí), Rua do Meio (Rua do Rosário), Rua Nova (Senador Fonseca) e Rua Boa Vista (Zacarias de Góes). As melhores casas eram de taipa e terra, enquanto os moradores mais humildes usavam o pau a pique, cobertas por sapé. A insurgente localidade possuía a Capela de Nossa Senhora do Rosário (hoje no local está o Gabinete de Leitura Rui Barbosa), o Hospício dos Beneditos e o Mosteiro de São Bento, um dos poucos monumentos sobreviventes. Naquela época, o abastecimento de água era feito rudimentarmente por meio de bicas públicas e a iluminação provinha de candeeiros de querosone, que eram suspensos nas paredes, acesos no final da tarde e apagados ao raiar do sol.
Um dos pontos comerciais mais movimentados, então, era o Largo do Rocio, que deu lugar atualmente à Praça da Bandeira. Dentre as atividades agrícolas, a cana-de-açúcar era o destaque, mas a produção era utilizada para a fabricação de aguardente.
Em meados do século XVIII o número de escravos indígenas e de escravos de origem africana já era praticamente o mesmo, mas a partir da segunda metade deste século, a quantidade de africanos se intensificou, até que a mão-de-obra indígena foi totalmente abandonada. À medida que o número de africanos aumentava, também cresciam os focos de resistência, entretanto, há poucos registros históricos sobre a vida destes trabalhadores. Em 28 de Março de 1865 Jundiaí foi elevada à categoria de cidade.
Século XIX
A partir da segunda metade do século XIX a produção cafeeira ganhou força para o oeste e isso promoveu o crescimento da cidade, e junto com o café vieram a ferrovia e as indústrias. A Ferrovia Santos-Jundiaí foi inaugurada em 1867, época em que se observava a crise do escravismo e a conseqüente alta do preço do escravo. Neste contexto, os grandes produtores rurais passaram a buscar novos trabalhadores e teve início o amplo processo de imigração, com a participação direta do Governo Federal. Os primeiros foram os italianos, que se instalaram preferencialmente na região da Colônia, no Núcleo Barão de Jundiaí, implementado pelo então presidente da Província de São Paulo, Dr. Antônio de Queiroz Telles (Conde de Parnaíba), filho do Barão de Jundiaí. Depois, outros europeus foram instalados no comércio e na lavoura e alguns passaram rapidamente de colonos a proprietários, incrementando a atividade agrícola. A imigração estimulou o crescimento comercial e industrial e, ainda, do segmento de serviços e infra-estrutura urbana.
Enquanto isso, Jundiaí ia se destacando como uma cidade estratégica no setor ferroviário, com a instalação da Ferrovia Santos-Jundiaí (em 1867), a Cia. Paulista de Estradas de Ferro (em 1872), da Cia. Ituana (em 1873), da Cia. Itatibense (em 1890) e a Cia. Bragantina (em 1891).
Século XX
De acordo com censo realizado pelo Governo Federal, em 1.920 Jundiaí possuía uma população de 44.437 habitantes. O abastecimento de água foi implantado em 1.881, a energia elétrica chegou em 1.905 e o telefone em 1.916. Os imigrantes de origem oriental, principalmente os japoneses, chegaram na cidade nas décadas de 20 e 30.
O processo de industrialização de Jundiaí acompanhou as vias de circulação, com isso, as indústrias se concentravam nas regiões próximas à ferrovia e às margens do Rio Guapeva, atendendo principalmente os segmentos têxtil e cerâmico. Nos anos 30 e 40, ocorreu novo impulso industrial e após a inauguração da Rodovia Anhanguera, em 1.948, mais empresas procuraram a cidade, aproveitando também a abertura da economia ao capital estrangeiro em 1.950. Foi nesta época que vieram para o município as indústrias metalúrgicas. Por tudo isso, pode-se dizer que Jundiaí nasceu com uma forte aptidão para o trabalho e o desenvolvimento.
Significado do Nome
O nome Jundiaí é um vocábulo de origem tupi e vem da palavra “jundiá”, que significa “bagre” e “y” significa “rio”. Alguns estudiosos também consideram o termo “yundiaí” como “alagadiços de muita folhagem e galhos secos”.
Aniversário da Cidade: 14 de Dezembro
Fundação: 1655
Gentilico: jundiaense
Administração
PREFEITO 2021 - 2024 - LUIZ FERNANDO MACHADO - PSDB
Economia
Considerada uma região próspera no Estado de São Paulo, Jundiaí ocupa o oitavo lugar no PIB.
Jundiaí sempre foi conhecida como a terra da uva e do morango, mas além de ter uma grande produção agrícola, a cidade tornou-se um pólo para empresas de logística e ainda possui um parque industrial com mais de quinhentas empresas.Como por exemplo: Coca-Cola, Kraft Foods, Akzo Nobel, Sadia, Ambev, Siemens, Bollhoff, Frigor Hans, Parmalat, Itautec, Foxxcom, Centros de Logísticas como Casas Bahia, Renault/Nissan, Magazine Luiza ..., Deca, GT Usinagem e Revestimento entre outras, fazendo com que a cidade se destaque no cenário industrial.
O município também se destaca nos setores de alimentos e bebidas, cerâmica (com mais da metade da produção nacional), auto-peças, metal-mecânica, borracha, plásticos, embalagens e bens duráveis. Já na agricultura, a cidade tem um grande destaque no cenário nacional. Conhecida pela produção de morango e uva, Jundiaí conta com 27 mil hectares de área cultivada, o que garante um PIB agrícola médio de R$ 80 milhões por ano, deixando o município com a quinta população rural do país. A cidade também conta com produção de agricultura de corte e rebanho bovino, tanto para consumo regional, quanto para exportação.
TURISMO
Principais Pontos Turísticos
Museu Histórico e Cultural de Jundiaí
R: Barão de Jundiaí,762
Fone: 434.6259
Museu da Cia. Paulista de Estrada de Ferro
Jundiaí abriga desde 1979 o Museu Ferroviário Barão de Mauá. Em seu acervo destacam-se réplicas perfeitas de locomotivas a vapor, a sala de chefia de estação completa, sala de espera para senhoras entre outros objetos, bem como móveis e ainda maquetes de ferreomodelismo.
O Museu está instalado na Avenida União dos Ferroviários,1760.
Fone: 7396.2093
Solar de Jundiaí
Rodovia Eng. Constâncio Cintra km 69,8 – SP 360
Fazenda Japiapé
Av. Francisco Missé,6000 – Bairro Rio das Pedras
Fone: 7396.1757
Fazenda Bonifácio
Localizada na Serra do Japi
Fone: 7392.4742 ou (019)876.3548
Museu da Eletricidade de Jundiaí
R: Barão de Jundiaí,202
Fone:7397.2788 ramal 110
Museu da Música, Arte e Pesquisa
R: Barão de Jundiaí,236
Fone: 434.1060
Parque Municipal e Reserva Biológica de Corrupira
Possui uma área de 225 mil m2 dos quais 85 mil m2 recebem tratamento para lazer da população e o espaço restante é todo formado pela mata ativa.
Em funcionamento desde 79, tornou-se um dos pontos mais procurados para lazer e recreação não só dos moradores da cidade mas também de turistas. R. Nicola Acciori, 1900
Fone: 7392.0721
Parque Municipal Comendador Antônio Carbonari
Conhecido como Parque da Uva, já que desde 1953 abriga as tradicionais festas da Uva do Município. Possui grande área verde com 170 mil m2, com play-ground , concha acústica para shows, três pavilhões para exposições, espelho d’água.
Situado na avenida Jundiaí – entrada principal da cidade, e fica aberto à população diariamente das 9 às 17 horas.
Fone : 434.6837
Serra do Japi
A mais importante reserva biológica do Estado de São Paulo. Em seus 107 km2 de área estão belezas naturais como as cachoeiras e um grande número de animais e vegetais. Tombada pelo Condephaat desde 1983 , a Serra do Japi é hoje de valor inestimável tanto no aspecto histórico, arqueológico, turístico e científico. Na Serra do Japi encontra-se instalada a Base de Estudos Ecológicos e Educação Ambiental, em um casarão do ciclo do café, estando sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação.
Cachoeira de Morangaba
Estrada de Santa Clara – Bairro Santa Clara
Fone : 486.7118
Catedral Nossa Senhora do Desterro
Originária no ano de 1651 passou por diversas reformas e reconstruções. O estilo luso-brasileiro foi em 1886 transformado em Neo-Gótico, pelo engenheiro e arquiteto Ramos de Azevedo. Em seu interior destaque para as pinturas do artista italiano Arnaldo Mecozzi e os vitrais de Conrado Sorgrnight.
Tornou-se catedral em 1966 e é considerada grande patrimônio de arte e religião da cidade. No acervo destacam-se o lampadário de bronze, crucifixo de biscuit, a imagem de Nossa Senhora do Desterro em madeira no altar mór e o órgão de fole francês com tubos de chumbo.
Mosteiro de São Bento
Fundado em 1667, por Estácio Ferreira e sua esposa Violante, juntamente com um religioso da ordem de São Bento, Frei João do Espírito Santo. A igreja é a grande expressão histórica da sociedade religiosa na cidade e seu altar em estilo Barroco Rococó é o grande destaque.
Matriz Nossa Senhora da Conceição de Vila Arens
Construída pelos padres salvatorianos, cujo seminário é localizado no bairro. A construção foi iniciada na década de 20, e em seu interior destacam-se as pinturas do artista sacro Giust, que retratou cenas de caráter religioso com algumas personalidades do bairro. O órgão alemão e o carrilhão do sino são destaque também.
Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
Erguida no ano de 1834, e demolida em março de 1935. A atual construção foi inaugurada no final da década de 30.Localiza-se na Praça da Bandeira, antigamente chamado de Santa Cruz.
Paço Municipal Nova Jundiaí
A construção do Paço Municipal Nova Jundiaí foi marcada por um fato inédito, em termos de órgão público na cidade: a prefeitura ganhou a área onde foi construído. Inaugurado em 1988, o Paço Municipal foi projetado pelo arquiteto Araken Martinho, e que se destaca pela sua modernidade.
Localizado na avenida da Liberdade s/n, recebe diariamente um grande número de visitantes e turistas.
EVENTOS
Festa da Uva (final de Janeiro e Início de Fevereiro)
A mais antiga e tradicional festa de Jundiaí! Local: Paróquia Senhor Bom Jesus - Bairro Caxambu
Uma vez por ano é realizado o Baile do Havaí no Clube Jundiaiense, sendo uma das maiores festas do ano. No Baile,tem se toneladas de frutas, pista eletrônica com DJ's e um palco principal onde se realiza a atração principal da noite, que já contou com Ivete Sangalo, Jorge Ben Jor e Jota Quest. O evento é bem selecionado,devido ao preço altíssimo cobrados pelo ingressos, mas a festa é sem duvida de ótima qualidade, com muita agitação durante a noite toda.
Maxi Shopping
- Localização: Av. Antonio Frederico Ozanan, 6.00, Ponte São João- Tel: 4521-5005
Paineiras Center
- Localização: Av. Nove de Julho, 1.155, Chácara Urbana- Tel: 4521-1300
Multi Moda Center
- Localização: Av. Antonio Frederico Ozanan, 3.200, Ponte São João- Tel: 4521-1888
Feira de Artesanato
- Localização: Praça Largo de São Bento, Centro.
Centro Comercial
- Localização: Rua Barão de Jundiaí/ Rua do Rosário.
Transporte
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) transporta diariamente em seus trens cerca de 350 Mil passageiros na linha 7 Rubi Jundiaí - Estação da Luz, ligando a cidade com toda a capital.
- Aeroporto de Jundiaí
- O município é servido pela extensão da linha 7 Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
- Sistema Integrado De Transporte Urbano(SITU)
HOTEL
http://www.hotelinsite.com.br/procura/resultado.asp?cid=jundiai
FONTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jundia%C3%AD
http://www.ferias.tur.br/informacoes/9295/jundiai-sp.html
http://www.jundiai.sp.gov.br/PMJSITE/portal.nsf/V03.02/gabinetePrefeito_apresentacao?OpenDocument