Demografia
Dados do censo de 2000
População total: 4.047
Urbana: 1.627
Rural: 2.420
Homens: 2.172
Mulheres: 1.875
Densidade demográfica (hab./km²): 13,09
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 14,99
Expectativa de vida (anos): 71,69
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,64
Taxa de alfabetização: 85,13%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,736
IDH-M Renda: 0,629
IDH-M Longevidade: 0,778
IDH-M Educação: 0,802
(Fonte: IPEADATA)
Hidrografia
Rio Paraitinga
Rio Una (ou Rio das Almas)
Ribeirão das Antas
Ribeirão Taberão
Ribeirão dos Afonsos
Ribeirão dos Venâncios
Ribeirão Turvinho
Corrego do Fonsecada
Corrego dos Hilários
Corrego dos Potes
Corrego dos Bastos
Corrego Três Mojolos
Corrego Santo Antônio
Rodovias
SP-121 Major Gabiel Ortiz Monteiro
SP-121 Otacílio Fernandes da Silva
HISTÓRIA DA CIDADE
No início do século XIX, a expansão da cultura cafeeira no Vale do Paraíba propiciou o aparecimento de diversos núcleos espontâneos de povoamento, entre os quais, Santa Cruz do Paiolinho, atual Redenção da Serra.
Iniciou-se quando o capitão-mor, Francisco Ferraz de Araújo, juntamente com sua mulher, Dona Francisca Galvão de França e numerosos escravos, cumprindo à ordem do Governador da Província, penetrou o sertão das Samambaias e ao encontrar o Rio Paraitinga, ali fixou residência e iniciou roças de milho e outros produtos agrícolas.
Segundo diz a tradição, um de seus escravos faleceu ao construir o caminho que ia até sua casa, a uns 9 km. Neste local foi erguida uma cruz de madeira. Ao seu redor foi surgindo um povoado sendo o mesmo favorecido pelo capitão-mor, pois quando as pessoas iam até ele pedindo terras para cultivo, ele as cedia próximas à cruz. Logo surgiu ali uma capela. Este povoado recebeu o nome de Paiolinho devido ao fato de um dos moradores ter feito sua roça de linho e, depois das fibras secas, elas eram postas em um paiol (paiol-e-linho). O vigário Pe. José Grecco juntamente com uma comissão de obras levantou nesta época sua Igreja Matriz.
O lugar, graças à cultura cafeeira, cresceu e foi elevado à categoria de Paz segundo a Lei Provincial nº 3, de 24 de março de 1860. Suas divisas com Taubaté foram demarcadas a 23 de março de 1861. Com isso, Paiolinho progrediu mais acentuadamente. Os fazendeiros de café ergueram sobrados majestosos com longos beirais, janelas com arcadas e também casas térreas com uma arquitetura marcante.
A população cresceu e a produção agrícola apresentava boas safras, o que levou Paiolinho a ser elevada à categoria de município segundo Lei Provincial nº 33, de 8 de maio de 1877. O município possuía sede na povoação de paiolinho e seus territórios foram desmembrados do município de Taubaté, tendo sua instalação a 1º de dezembro do mesmo ano. Voltou à condição de distrito pela Lei nº 6448 de 21 de maio de 1934 quando foi incorporado ao município pelo Decreto nº 7353 de 5 de julho de 1935 e a pertencer a comarca de Taubaté, sendo reinstalado a 1º de janeiro de 1936.
A necessidade ficar o quadro administrativo, territorial e judiciário do Estado de São Paulo, segundo o Decreto-Lei nº 14.334 de 30 de novembro de 1944, posto em vigor no qüinqüênio 1949-1953 alterou seu nome para Redenção da Serra. Com isso, sendo o primeiro local paulista a libertar seus escravos, nada mais justo do que designá-lo com um nome que eternizasse o feito grandioso, assim surgiu o nome Redenção.
A construção da grande represa do Paraitinga, em ligação com Paraibuna ocorrida no começo da década de 70, obra necessária, porém de inusitadas implicações, determinou o desaparecimento de Natividade da Serra e Redenção da Serra.
Da velha Redenção da Serra, cheia de tradições e fatos históricos, uma parte bastante característica não será atingida pelas águas que invadem a parte baixa de sua topografia; é a situada na parte mais alta: a Igreja Matriz, o sobrado com sacadas de ferro que sediava a Prefeitura e outros poucos sobrados e residenciais da rua Capitão Alvim, que restaram como memória urbana.
Entre 1976 e 1979 a população e a prefeitura lutaram pela preservação destes remanescentes de Redenção Velha, conseguindo entre outras coisas, um aterro e um muro erguido em torno da Igreja. A conclusão das obras de conservação foi feita pela CESP.
Quando em 25 de agosto de 1974, o bravo povo redencense erguia numa colina o cruzeiro que simbolizaria o renascimento da cidade, uma página da história seria virada. Não era apenas uma cidade centenária que iria desaparecer, coberta pelas águas da represa da CESP, era uma nova a surgir.
Significado do Nome
Seu nome é devido ao fato do município ter libertado seus escravos primeiramente entre os municípios paulistas, a 10 de fevereiro de 1888.
Aniversário da Cidade 25 de Agosto
Fundação 8 de maio de 1877
Gentílico redencense
Administração
Prefeito: BENEDITO MANOEL DE MORAIS
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Redenção_da_Serra
http://www.ferias.tur.br/informacoes/9546/redencao-da-serra-sp.html