Peruibe é um município do estado de São Paulo, na Região Metropolitana da Baixada Santista, na microrregião de Itanhaém.
Município ecológico e Estânca Balneária, Peruíbe é conhecida como a Terra da Eterna Juventude e o Portal da Juréia. Abriga grande parte da Estação Ecológico de Juréia-Itatins. Possui 32 Km de praias urbanizadas e com boa infra-estrutura turística, rios (um deles com lama negra medicinal), cachoeiras, corredeiras e um ar altamente ozonizado. Seu Padroeiro é São João Batista.
Peruíbe é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
Geografia
A população estimada em 2008 é de 55.469 habitantes e a área é de 326 km², o que resulta numa densidade demográfica de 170,04 hab/km².
Clima
O clima de Mongaguá é o subtropical úmido, sem meses secos, com verões quentes e invernos brandos, sendo o mês mais quente Janeiro, com uma média de 24°C e o mais frio é julho, com uma média de 17°C.
COMO CHEGAR
Partindo de São Paulo: SP-160 (Rodovia Imigrantes) ou SP-150 (Rodovia Anchieta) até Santos e depois SP-55 (Rodovia Padre Manoel da Nóbrega).
Localização
Município do Litoral Sul do Estado de São Paulo
Limites
Itariri, Pedro de Toledo, Oceano Atlântico, Itanhaém, Iguape
Acesso Rodoviário
Rodovia Imigrantes/Anchieta – 128 Km de SP
Rodovia Régis Bittencourt – BR-116 – 172 Km de SP e 320 km de Curitiba
Rodovia Pedro Taques – 85 Km de Santos
Rodovia Padre Manoel da Nóbrega – 20 Km de Itanhaém
Distâncias
171 Km da Capital
História
A primeira notícia que se tem do lugar, data de 1530, quando nem se chamava Peruíbe e a região causava medo, por causa de sua natureza bruta e de sua má fama. Peruíbe liga-se à história da antiga capitania de São Vicente e às figuras de Martim Afonso de Souza, que foi seu primeiro donatário, ao Padre Leonardo Nunes, o Aberebebê, apóstolo da primeira catequese local, de Pedro Correia, o pioneiro de povoamento brasileiro e de Anchieta, o Pajé-Guaçu. Ao pé da serra do Itatins, que mais tarde seria a Fazenda de São João, Leonardo Nunes, reunia seus primeiros catequizando, os índios e caiuás. A praia então se chamava Tapirema, região de tapir. Pedro Correia, vizinho companheiro de Fernão Morais, era um cristão novo (como eram chamados os judeus convertidos ao cristianismo) mui temido pelos índios, dada a crueldade com que os tratava, quando em entradas o que o tornou muito rico. Era o único dono do estaleiro para pequenas embarcações, chamado Porto das Naus. Suas sesmarias derramadas entre o Japuí e rio Paissambucu, iam até o Mar Pequeno. Convertido pelo Padre Leonardo Nunes, conhecido como o Padre Voador, por causa da freqüência de sua presença em todos os lugares, muito o ajudou, doando terras de sua propriedade, que iam desde Tapirema, do local chamado Pedra dos Jesuítas até Itatins perto de Itanhaém, onde o Padre começou a construir a Igreja de São João Batista.
Além da Igreja, constrói o atualmente chamado Poço de Anchieta, nos costões de Pernambuco, para as reservas de peixe, o que deu origem ao nome de Itanhaém, cujo um dos seus significados é panela ou bacia de pedra.
Em 1563 anuncia-se o levante geral dos índios do litoral e os Tamoios confederados de Anchieta. Os catecúme fugiram então para o outro lado da Fazenda São João, para um lugar chamado Vila da Conceição e Anchieta resolve transferir-se para o fim da praia de Tapirema, onde não conseguiram chegar os índios das matas do Itatins, cujo ódio se concentrava contra a Ilha Grande, fronteira à praia do Guaraú, onde o antigo reduto de Pedro Correia era usado pelos seus antigos companheiros vicentinos. Esta nova concentração de portugueses e jesuítas viria a chamar-se São João da Aldeia e assim atravessaria os séculos até se tornar na Peruíbe de hoje. Leonardo Nunes morreu num naufrágio em julho e Pedro Correia com seu irmão João de Souza, alcançou a palma do martírio um mês depois, nas mãos dos índios carijós. Tais fatos se encontraram retratados num mural de Benedito Calixto na Igreja de Santa Cecília em São Paulo. Quanto ao nome de Peruíbe, há muita discussão: diz-se que significa rio do cação, ou cação mau; segundo tupinólogos, y seria água de yperu e aib ou aiba, ruim, mau, malfeitor, mas parece que Anchieta chamara Tapirema e Peru, comparando-a ao Peru, que então seria as terras peruanas, bolivianas e equatorianas, onde se encontravam seus irmãos jesuítas, em missão evangelizadora, enfrentando as mesmas dificuldades, que ele, Anchieta, em face dos malfeitores, traficantes, índios hostis, feras, assassinos, pessoas inescrupulosas e terrenos acidentados. Assim, esta costa bravia, do Giruva e do Pernambuco, aos Costões do Guaraú, do Itú, do Una, do Prelado e da Juréia, era seu Peru, a sua cruz, o seu apostolado. A palavra seria Peruíiba, que, pela troca de a em e, deu Peruíbe. Em 1565 Anchieta deixa Peruíbe; em 1773, com a expulsão dos Jesuítas, a vila entra em decadência, vindo os imóveis dos padres a serem entregues à Coroa. Seu ressurgimento, anos depois, levou-a a tornar-se Município pelo decreto Lei nº 5285, de 18/02/1959, desmembrado de Itanhaém. Em 22/07/1974, pela Lei Estadual nº 344 foi reconhecida com Estância Balneária.
Aniversário: 18 de fevereiro
Fundação: 18 de fevereiro de 1959
Gentílico: peruibense
Administração
Prefeito: ANA MARIA PRETO
Turismo
A cidade conta com uma boa infraestrutura hoteleira e de recepção ao turista, tendo diversos restaurantes, bares, lanchonetes e cafeterias.
Peruíbe tem diversas praias, tanto indicadas para banhistas como para o surf. Tem também muitas cachoeiras, sendo as mais visitadas a Cachoeira do Perequê e a Cachoeira do Paraíso.
As Ruínas do Abarabebê são, possivelmente, os restos da primeira igreja do Brasil.
Liberdade religiosa
Centro de Peruibe
Em Peruíbe, assim como em todo o Brasil, sob a soberania do Estado, está legitimizada a liberdade religiosa.
Várias religiões cristãs, dentre outras mais, e dentre agnósticos, ateus, e indiferentes à religiosidade qualquer, se encontram presentes em Peruíbe.
No sistema católico tradicionalmente dominante, o município pertence à Diocese de Santos. Há no município a Paróquia de São João Batista com oito comunidades. Uma pró-paróquia, São José Operário, com doze comunidades.
Site da cidade
http://www.peruibe2.sp.gov.br/
Fonte
http://www.peruibe2.sp.gov.br/