Geografia
Localiza-se a uma latitude 21º12'41" sul e a uma longitude 47º35'44" oeste, estando a uma altitude de 427 metros. Sua população estimada em 2009 era de 39.574 habitantes, esta situada a 18 quilômetros de Ribeirão Preto.
Possui uma área de 125,744 km².
Rodovias
* SP-271
* SP-333
História
Na região de Bom Jardim em Minas Gerais, um filho de imigrantes, Serafim José do Bem, vivia uma vida próspera, pois era dono de um posto de descanso dos viajantes da trilha Minas Gerais - Rio de Janeiro. Mas com a decadência do ciclo do ouro e o aparecimento de outros meios de transporte como a ferrovia, a trilha que passava por aquele posto de descanso, tornou-se sem movimento e inútil. Nessa época ascende com toda a força, o ciclo do café, produto muito consumido na Europa e os pecuaristas lançam-se aos interiores do país, à procura de terras férteis. A fama da terra roxa do Nordeste Paulista chega até a região de Bom Jardim e Serafim José do Bem, resolveu vender tudo e partir com a esposa e seus oito filhos para o Nordeste Paulista.
Em 1870, ele deixa Minas Gerais com destino à região de Casa Branca e São Simão, passando por Poços de Caldas. Em São Simão, comprou três fazendas desta região em que vivemos, num total de 3500 alqueires e em 1875, o colonizador Serafim José do Bem chega aqui com uma tropa de muitos cavalos e burros trazendo seus pertences e sua família. As crianças menores vieram dentro de balaios transportados no lombo dos animais. Aqui chegando, encontrou a mata virgem e bruta, às margens do córrego Serrinha. Nestas mesmas margens constrói sua casa (onde hoje é a Fazenda Santa Balbina) e depois se transferiu para mais abaixo onde construiu a segunda casa. Ali a família passou a cultivar a terra plantando apenas cereais como arroz, feijão, milho e algodão, para sua própria subsistência e, mais tarde, plantou café e cana de açúcar.
O Sr. Serafim José do bem e sua esposa Dona Mariana Joaquina de Almeida, eram pessoas muito religiosas e ergueram uma cruz de madeira atrás de onde é hoje a Igreja Matriz, que era o grande centro litúrgico até 1891. Por lá passava uma trilha de viajantes, muitos deles paravam e erguiam ranchos em torno da Cruz e como a família Serafim José do bem era bondosa e hospitaleira, as pessoas que lá paravam, transferiram suas residências, construindo casas de madeira e pau a pique cobertas por sapé, tornando assim a nossa região uma vila. Todas as tardes, o povo se reunia ao redor do Cruzeiro para a reza do terço, canto das Ladainhas de Nossa Senhora das Dores e procissões. Com a prosperidade da vila e a fé marcante de Serafim José do Bem e sua esposa, este colonizador doou 4 (quatro) alqueires, conforme escrituras lavradas e transcritas no Livro destinado ao Tombo do Curato da Serrinha – (Tombo quer dizer tombamento de um imóvel, doação do mesmo para que ninguém faça uso dele, a não ser a autoridade eclesiástica do lugar. Curato quer dizer: residência do curador ou vigário da vila).
Esta doação datada de 24 de setembro de 1890, portanto 15 anos após a chegada da família do Sr. Serafim José do Bem a esta região, tempo necessário para a construção da vila da então Serrinha.
O nome Serrinha surgiu em virtude da vila estar rodeada por uma pequena serra e que era chamada de Serra Azul. Mais tarde no dia 12 de abril de 1893, Serafim José do Bem doou mais 4 (quatro) alqueires e em 14 de fevereiro de 1906, doou mais 4 (quatro) alqueires, perfazendo um total de 12 (doze) alqueires. Estas doações foram recebidas pelo Padre Joaquim Antonio de Siqueira, que as aceitou em nome da Santa Cruz de Nossa Senhora das Dores. Coube aos esforços e a piedade de Serafim José do Bem, a construção da primeira Capela e atendendo ao pedido de sua piedosa esposa, dedicou a Capela a Nossa Senhora das Dores, que continua até hoje como padroeira de nossa cidade. Construiu também a primeira cadeia, comprou o primeiro sino que é o atual da Igreja Matriz e uma imagem de Nossa Senhora das Dores e muitas outras benemerências cívicas e religiosas à vila de Serrinha, por quem se dedicou com amor até a morte, merecendo com isto, ter uma rua com seu nome na progressista Serrana de hoje.
Pela Lei n° 1316 de 28 de agosto de 1912 foi criado o Distrito de Serrinha, cuja instalação deu-se a 16 de janeiro de 1913, no município de Cravinhos. Pelo Decreto n° 9775 de 30 de novembro de 1938 tomou a atual denominação de SERRANA e em 24 de dezembro de 1948, graças à dedicação e o trabalho de vários de seus filhos, SERRANA tornou-se município pela Lei 233 contando na época com apenas o distrito de Paz da sede. A emancipação política deu-se no dia 10 de abril de 1949 em cuja data nós comemoramos o aniversário de emancipação política de SERRANA. Temos então como data de fundação da cidade, o ano de 1875, ano da chegada do fundador e sua família a esta região.
Aniversário: 10 de abril
Fundação: 1948 (61–62 anos)
Gentílico: serranense
Administração
* Prefeito: JOÃO ANTONIO BARBOZA
Economia
Dentre as atividades econômicas do município que mais se destacam são: a lavoura de cana-de-açúcar a prestação de serviços, as indústrias de usinagem e implementos agroindustriais e o comércio.
Serrana está despontando como um grande polo industrial e de logística do interior de São Paulo. Existem em Serrana as seguintes empresas:
* Usina Nova União
* Usina da Pedra
* Serralat Laticinios
Saúde
No segundo semestre de 2010, o Hospital Regional de Serrana estará disponível para a população, com atendimentos nas áreas de ortopedia e neuroclínica. Serão investidos R$ 8 milhões para fazer ajustes no prédio e para a aquisição de novos equipamentos. Primeiramente será entregue 60 leitos, mas o hospital tem capacidade para 120. Ao todo, serão quatro salas cirúrgicas, 15 leitos de UTI neonatal, 10 leitos adultos e quase 1,5 mil profissionais diretos e indiretos que trabalharão no hospital.
Fonte
http://citybrazil.uol.com.br/sp/serrana/index.php
http://www.ferias.tur.br/informacoes/9685/serrana-sp.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serrana
http://www.serrana.sp.gov.br/secretarias/esporte_cult_turismo/
Site da cidade
http://www.serrana.sp.gov.br