Geografia
Localiza-se a uma latitude 22º24'52" sul e a uma longitude 49º24'14" oeste, estando a uma altitude de 520 metros. Sua população estimada em 2004 era de 12.772 habitantes.
Possui uma área de 264,281 km².
Demografia
Dados do Censo – 2000
População Total: 12.475
Urbana: 10.783
Rural: 1.692
Homens: 6.117
Mulheres: 6.358
Densidade demográfica (hab./km²): 47,20
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 16,67
Expectativa de vida (anos): 70,79
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,26
Taxa de Alfabetização: 89,22%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,775
IDH-M Renda: 0,699
IDH-M Longevidade: 0,763
IDH-M Educação: 0,864
(Fonte: IPEADATA)
Hidrografia
Rio Alambari
Ribeirão das Antas
Rio Serrote
Ribeirão da Água Branca
Ribeirão Água do Braz
Rodovias
SP-293
SP-294
SP-315
Limites
Ao norte, sul, leste e oeste, com: Avai, Cabrália Paulista, Piratininga, Gália, Lucianópolis e Fernão Dias.
Acesso Rodoviário
SP-280, SP-225, SP-294, SP-293, SP-315
Distâncias
360 Km da Capital
HISTÓRIA DA CIDADE
Muito antes de chegar a estrada de ferro, a fertilidade de nossas terras havia atraído considerável número de desbravadores, que se estabeleceram onde hoje se situa a sede do Município de Duartina
fundação do núcleo humano é atribuída a Theodósio Lopes Pedroso, que em 13 de dezembro de 1.920, instituiu o PATRIMÔNIO DE SANTA LUZIA, fazendo, em seguida, doação do mesmo ao município de Piratininga.
Pela Lei nº. 1.893, de 16 de dezembro de 1.922, foi elevado a Distrito de Paz, com o mesmo nome de Santa Luzia do Serrote, abrangendo o Distrito Policial de Gralha. Em 11 de dezembro de 1.926, pela Lei 2.151, foi elevado à categoria de Município, com o nome de DUARTINA, homenagem ao então Bispo de Botucatu, DOM CARLOS DUARTE DA COSTA. Em 30 de dezembro de 1.955, passou à categoria de COMARCA, pela lei no. 2.456 e em 26 de janeiro de 1.956 foi instalada.
O primeiro Prefeito da cidade foi Dr. José Afonso de Carvalho Filho, que administrou a cidade de 1.927 a 1.928.
Aniversário da cidade: 13 de dezembro
Fundação: 12 de dezembro de 1930
Gentílico: duartinense
Administração
Prefeito: ENIO SIMÃO
ECONOMIA
-Agricultura
O município de Duartina caracteriza-se por apresentar sua economia bastante vinculada à atividade agropecuária, sendo as culturas de café, amora, citros e cereais, aliada à exploração da pecuária de corte, responsáveis por uma grande parcela de renda do município.
Tanto o comércio, como as empresas prestadoras de serviços presentes no município, têm sua movimentação financeira atrelada a essas atividades agropecuárias.
A atividade apresenta-se bastante tecnificada, com elevada produtividade. Na atividade pecuária também são aplicadas altas tecnologias, desde adubação de pastagens, pastejo rotacionado, melhoramento genético, cruzamento industrial, até transferência de embriões. Os pequenos agricultores e pecuaristas, recebem orientações da Secretaria de Tecnologia e é comum, em Duartina, a troca de experiências, que faz com que os profissionais da área se reciclem e tenham cada vez melhor produtividade.
Quanto ao aspecto organizacional, o município conta com a Casa da Agricultura, um Sindicato Rural Patronal, um Sindicato Rural dos Trabalhadores Rurais e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Agrícola, através dos quais, são levadas as informações modernas e atuais do setor e são discutidos os problemas dos profissionais dos setores agrícola e pecuário para assim encontrar melhores soluções para a agricultura local.
-Comércio
O município de Duartina apresenta um comércio moderno, diversificado e atuante. É o centro de compras da região, tendo em vista ser a principal e maior cidade, num raio de 35 quilômetros. Em Duartina encontra-se de tudo, de simples parafusos a implementos agrícolas, computadores e até veículos.
Os estabelecimentos comerciais vem aumentando a cada dia, com os mais variados tipos de produtos para comercialização. Com isso, é também crescente o número de pessoas empregadas no nosso comércio, com boa capacitação técnica, exercendo boa influência na economia local. As ruas principais e centrais da cidade são ocupadas, em sua maioria, por estabelecimentos comerciais.
O comércio local é dinâmico e atualizado em seus métodos, servindo-se de consultas on-line de crédito, sistemas de telemarketing auxiliando as vendas e muitos outros. Os profissionais do comércio passam por constantes treinamentos, que tornam o atendimento aos clientes muito mais eficiente, cortês e ágil.
Atualmente, muitos dos estabelecimentos comerciais fazem uso da informática para o gerenciamento de suas atividades e para proporcionar ao consumidor maior qualidade no atendimento. A informatização do comércio também contribui para a transmissão de informações para os programas do governo em que estão inseridas como o Simples Nacional e o Programa de Nota Fiscal Paulista.
-Indústria
Atualmente o setor industrial de Duartina encontra-se em franca expansão. Destacam-se neste setor a Rima Móveis, a Tegobrás, a JLN/JLF, a Stilo Paper, a Digos e muitas outras que temos o orgulho de pertencerem à Duartina.
Aqui são fabricados de móveis a cadernos, passando por artefatos pré fabricados em cimento, telhas, doces e muitos outros que são distribuídos não só no comércio local, mas no comércio regional, estadual em todos os cantos do País, inclusive de outros países.
O setor industrial tem expressiva participação no P.I.B. local, com absoluto rigor quanto a não poluição, das águas, do ar e de ruídos. O município possui incentivo as indústrias que queiram se instalar na cidade, bastando os industriais interessados entrar em contato com a Prefeitura Municipal.
Enquadram-se no rol de incentivos: a doação de terrenos, que é feita pela Prefeitura Municipal, por leis específicas, a cessão de serviços e máquinas para terraplenagens e outros. Duartina está de portas abertas a novos empresários que queiram se instalar na cidade. Aqui há mão de obra especializada para as mais variadas e modernas atividades e há suporte de treinamento através de convênios com SEBRAE, SENAI, SESC e outras entidades.
TURISMO
Um dos grandes atrativos de Duartina é sua posição geográfica, por ficar entre Bauru e Marilia, duas cidades de grande importância financeira e sócio-econômica para a região centro-oeste paulista. Nossa cidade é, sem dúvida, um local estratégico para escoamento de produtos pelas várias rodovias de acesso. A Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros está para ser duplicata, o que fará de nosso acesso principal, melhor trafegado e, por isso mesmo, trará mais pujança para Duartina. Sua proximidade às rodovias Castelo Branco, Raposo Tavares, Marechal Rondon e Washington Luiz, a colocam com acesso fácil às cidades mais importantes do Estado, estados vizinhos e até países do Mercosul. Quanto ao Mercosul temos que levar em conta a proximidade de Duartina ao Rio Tietê, cuja hidrovia possibilita transporte de passageiros e cargas por grandes barcos. Outro aspecto importante, é a breve inauguração do Aeroporto Internacional de Bauru, com previsão de pousos e decolagens de grandes aeronaves. Este aeroporto estará a apenas 50 km de Duartina. Equivale dizer que, empresas aqui instaladas, terão, dentro em breve, várias opções de escoar suas produções. Neste aspecto, devemos considerar a Estação Aduaneira de Bauru, instalada a apenas 33 km de nossa cidade. Pela E.A.D.E. já são possíveis todas as providências aduaneiras, até então só permitidas em portos e aeroportos internacionais, relativamente distantes de Bauru. Veja a posição de Duartina no Estado de São Paulo.
Turismo Ecológico
O turismo ecológico em Duartina está em fase de implantação. O município possui várias fazendas que ainda mantém seu estilo da época de ouro do café. E ainda, como uma cidade interiorana, mantemos aquele jeito caipira, onde podemos pescar em pequenas lagoas e rios espalhados por todo município. A foto abaixo relata bem este passa tempo interiorano.
Principais Pontos Turísticos
Destacamos, neste setor, os seguintes instrumentos e atrações turísticas: Museu Municipal com um acervo variado, que conta a história de nosso município e do Brasil, com freqüência média de 500 visitas por mês.
O Museu Municipal está localizado à Av. São Paulo, 944.
Pesqueiro Santa Luzia
Localização: Bairro São José, quilometro 2 da antiga ferrovia Duartina à Cabrália, Município de Duartina – SP, (situado apenas a 2 Km do Centro da Cidade de Duartina) - Fone: (14) 9792.1899.
- Instalações:
Serviço completo de bar e lanchonete, com amplo cardápio de porções e bebidas, servindo ainda refeições com variáveis pratos aos Domingos à partir das 12:00 horas, e sob encomenda antecipada via fone, servimos qualquer tipo de prato a critério do cliente
Três tanque para Pesca na modalidade Pesque – Pague, com as espécies: pacú, tambacú, tambaqui, piauçú e tilápia
Um tanque para Pesca na modalidade Pesque – Solte ou Pesca – Esportiva, com as espéies: pacú, tambacú, tambaqui, patinga, piauçú, piraputanga, piracanjuba, matrinxã, tilápia, pintado e cachara;
- Horário de Funcionamento: Aberto todos os dias da semana, menos às terças – feiras, exceto feriado, à partir das 9:00 horas.
Estrada de Ferro
Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1928-1971)
FEPASA (1971-1976)
ESMERALDA/DUARTINA
Município de Duartina, SP
Ramal de Agudos original - km 164,325 SP-0359
Linha-tronco oeste - km 401,990 Inauguração: 30.08.1928
Uso atual: fechada sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
HISTÓRICO DA LINHA: O chamado tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina até o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação das linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã, foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná, onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976, já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado, suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998 operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos.
A ESTAÇÃO: O nome da estação - Esmeralda - foi dado tomando-se como referência a serra da Esmeralda, por onde a linha passaria, e que atendia à necessidade da letra E do alfabeto da Paulista. Pessoas mais velhas da região de Duartina lembram-se dos trens carregando operários para a construção da linha do então ramal de Agudos, na serra. Em 1941, passou a fazer parte do tronco oeste da Paulista. Como as outras estações do trecho, acabou por ser desativada em 1976, e hoje está em terras da Fazenda Esmeralda, como propriedade particular, e, segundo as informações do pessoal da própria fazenda (09/10/1999), está muito bem conservada, assim como outras construções da antiga vila ferroviária, e servindo como um pequeno depósito. Não tive autorização para fotografar o local, mas uma foto de Nilton Gallo mostra a estação anos depois de desativada, em 1989.
Site prefeitura:
http://www.duartina.sp.gov.br/
FONTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Duartina
http://www.duartina.sp.gov.br/index.html
http://www.ferias.tur.br/informacoes/9104/duartina-sp.html