Agraciada por muitas opções turísticas, tanto históricas como ambientais, a cidade de Bananal, está empenhada em revitalizar esta atividade pelo que ela pode representar para a economia local. “O turismo é a alavanca do mercado de trabalho em Bananal” diz Lúcia Nader, que trabalha há 16 anos na Área e hoje é presidente do Comtur, o Conselho Municipal de Turismo, criado depois da implantação do Programa Sebrae-SP de Desenvolvimento do Turismo Receptivo no município.
A região de Bananal foi a primeira rota do ouro, depois do café e viveu dias de abundância retratados no seu patrimônio histórico. A este aspecto somam se as características Geográficas regionais que permitem muitos roteiros para os amantes da natureza como as 43 cachoeiras e grutas da Serra da Bocaina. Lúcia conta que a prefeitura de Bananal tinha interesse no desenvolvimento do turismo local e para isto buscou a parceria da Secretaria de Cultura do estado e do Sebrae- SP. “O papel do Sebrae foi fundamental, eu participei desde a primeira oficina para o desenvolvimento do turismo que os técnicos do Sebrae realizaram em Bananal e, quando foi criado o Comtur, fui convidada para assumir a presidência” conta.
Em Bananal, o Sebrae-SP participou da criação da diretoria de turismo, ligada à Associação Comercial e Industrial local, ampliando em100% o quadro de associados, que hoje conta com cerca de 70 empresas. Foi através desta diretoria de turismo que foi viabilizada a inauguração do Centro de Recepção ao Turista. O Sebrae-SP realizou oficinas de planejamento estratégico, reuniões de acompanhamento, um curso Saber Empreender e consultorias para qualidade no atendimento a clientes.
O objetivo de todo este trabalho foi envolver toda a comunidade de Bananal no projeto de desenvolvimento turístico. “Desde a primeira oficina de planejamento do Sebrae-SP que teve participação de mais de 30 empresários do setor e onde definimos o tipo de turismo que queríamos para Bananal, eu sabia que o programa seria um sucesso, O turismo é a vocação natural de Bananal” diz Lúcia. Ela considera a criação do Centro de Recepção ao Turista como um dos pontos altos do programa. “O Centro pode auxiliar o turista em tudo que ele precisa como alojamento, guias, telefones para aluguel de jipes, informações sobre trilhas e até endereço do borracheiro”, diz Lúcia. Segundo ela já se pode sentir um aumento significativo no movimento turístico da cidade depois da implantação da nova infra-estrutura.
Para ela o Sebrae-SP foi “o grande parceiro” de todo o empreendimento. “O Sebrae nos ajudou até na criação de uma atividade paralela, o curso que preparou 18 artesãs para trabalhar com crochê e vender suas peças aos turistas”.
Segundo ela, o projeto tem obtido tão bons resultados que as artesãs já pensam em criar uma associação para ampliar o mercado para as peças que produzem.
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